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La Niña 2024 | Previsões e Impactos no Brasil

Juliana Gomes, da Redação • mar. 19, 2024

Como o fenômeno promete alterar o mapa climático brasileiro em 2024. 



 

O Brasil se prepara para enfrentar um novo desafio climático em 2024 com a iminente chegada do fenômeno La Niña, após o impacto do El Niño nos últimos anos. Climatologistas alertam para as possíveis consequências dessa mudança nos padrões climáticos para todas as regiões do país. 

 

Na matéria de hoje, exploraremos o que é o La Niña, como ele afetará o Brasil e como a ferramenta de risco climático GeoLAB | Horizon pode contribuir para a prevenção de impactos com a chegada do fenômeno. 

 

 

O QUE É O FENÔMENO LA NIÑA? 

 

O fenômeno climático conhecido como La Niña ocorre quando as águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical ficam mais frias do que o normal. Isso pode ter um grande impacto no clima global, resultando em chuvas acima da média em algumas áreas e seca em outras. Além disso, La Niña geralmente está relacionado a um aumento na atividade de furacões no Oceano Atlântico


A principal diferença entre La Niña e El Niño está nas temperaturas das águas do Oceano Pacífico Tropical. Enquanto La Niña é caracterizada por temperaturas mais frias do que o normal, El Niño é o oposto, com temperaturas mais quentes

 


IMPACTO NO BRASIL 

 

De acordo com os especialistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), há uma alta probabilidade de que o La Niña substitua o El Niño a partir de julho de 2024. Isso significa que o Brasil pode enfrentar uma série de mudanças climáticas em diversas regiões do país. 

 

 

IMPACTOS PREVISTOS 

 

  • Região Norte: Prevê-se um aumento significativo na precipitação na região Norte do Brasil, especialmente na Amazônia. Isso pode provocar inundações e um aumento no volume dos rios, impactando as comunidades ribeirinhas e os ecossistemas locais. 

 

  • Região Nordeste: No Nordeste, o La Niña pode resultar em períodos de seca, afetando a agricultura e aumentando o risco de incêndios florestais. A escassez de chuvas pode levar a problemas de abastecimento de água e ter um impacto negativo na economia regional. 

 

  • Região Centro-Oeste e Sudeste: O fenômeno também pode trazer consigo frentes frias intensas e prolongadas para o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, levando a uma redução das temperaturas que afetam a produção agrícola. Além disso, as chuvas irregulares podem prejudicar o cultivo de várias localidades. 

 

  • Região Sul: No Sul do Brasil, o La Niña tende a aumentar a ocorrência de chuvas, o que pode beneficiar a agricultura. No entanto, há também o risco de enchentes e deslizamentos de terra em áreas vulneráveis. 

 


PREVENÇÃO NECESSÁRIA 

 

Diante das previsões para o La Niña em 2024, é fundamental que as autoridades e comunidades estejam preparadas para lidar com seus impactos. Isso inclui investimentos em infraestrutura resiliente, sistemas de alerta precoce, planejamento urbano adequado e medidas de adaptação agrícola. 


Em momentos como este, a ferramenta de risco climático do GeoLAB | Horizon , apoiada pelo CNPq Brasil, se torna uma valiosa aliada na preparação para a chegada do fenômeno. 


Por meio da identificação dos possíveis impactos do La Niña, como chuvas intensas ou secas prolongadas em diferentes regiões do Brasil, a ferramenta de risco climático pode contribuir significativamente na elaboração de estratégias de adaptação e mitigação.


Isso abrange desde o planejamento agrícola até a gestão de recursos hídricos, permitindo uma preparação mais eficaz diante das possíveis adversidades climáticas

 



Para mais informações sobre o Projeto Horizon, apoiado pelo CNPq Brasil, visite www.geoeconomico.org/horizon   

 

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